Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pádua, Hernani Vidigal de
 |
Orientador(a): |
Jucá, Michele Nascimento
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23626
|
Resumo: |
As dívidas podem ser obtidas de diversas formas e maturidades. Um dos atritos existentes no mercado e que dificulta a obtenção de capital de terceiros, refere-se à existência de assimetria de informação entre empresas e credores. Uma forma de mitigar esse problema e facilitar a obtenção de dívidas é a possibilidade de ofertar bens dados como garantia aos credores pelas companhias. Essas garantias variam em sua forma – bens e direitos - e prazo – curto e longo. Assim sendo, os colaterais auxiliam as organizações a melhor definirem sua estrutura e maturidade de capital. No caso das empresas de tecnologia e transporte, por exemplo, apesar de ambas proverem serviços ao mercado, elas se diferem no montante de imobilização de ativos. Enquanto transporte é intensiva de gastos com capital, as empresas de tecnologia não demandam altos volumes de ativos fixos. A inexistência de ativos tangíveis dificulta o acesso das empresas ao crédito de terceiros, dado à dificuldade na oferta de bens que possam ser dados em garantia na contratação de dívidas que suportem suas necessidades financeiras. Dessa forma, o objetivo geral desse estudo é analisar qual é a relação entre os ativos, passíveis de serem dados em garantia, e o nível de endividamento das empresas prestadoras de serviços dos setores de tecnologia e transporte. Como objetivos específicos, busca-se verificar: a) a relação entre a maturidade dos colaterais e a das dívidas das empresas e b) a dependência das empresas que contraem dívidas via bancos desses ativos. Para tanto, considera-se uma amostra final com 153 empresas norte-americanas, sendo 110 de tecnologia e 43 de transporte, listadas na NASDAQ, em abril de 2017. Os dados anuais são obtidos durante o período de 2010 a 2016, a partir da base da Capital IQ. Verifica-se que os colaterais impactam positivamente no nível de alavancagem das empresas e que ativos de longo prazo estão associados às dívidas de maior maturidade. Ao comparar os resultados desse estudo com os de amostras que consideram todos os setores - incluindo indústria e comércio - verifica-se que há semelhanças em relação às hipóteses que envolvem dívidas totais e de longo prazo, com relação ao colateral de imobilizado. Porém, há divergências sobre os colaterais de curto prazo – estoques e recebíveis – dado seus baixos volumes para as empresas de tecnologia e transporte. |