Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Fantin, Lucas Alfredo de Brito
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Orientador(a): |
Masso, Fabiano Dolenc Del
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26571
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Resumo: |
A presente dissertação tem como objetivo analisar a Estratégia Nacional de Educação Financeira - ENEF instituída pelo Estado em 2010. A pesquisa orienta-se pelos procedimentos da pesquisa qualitativa e analisam-se, além da ENEF, estratégias nacionais de educação financeira adotadas por quatro países além do Brasil. Considera-se, dentre outros aspectos, o desempenho desses países nas avaliações internacionais de educação financeira conduzidas pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para a análise dessas políticas, aplicaram-se as técnicas de análise de conteúdo aos documentos que integram o contexto desta pesquisa. Para a aplicação da análise de conteúdo, observaram-se as etapas de pré-análise, exploração do material, tratamento dos resultados e interpretações conforme descritas por Bardin (2011). A partir da coleta de dados realizada em 2019, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, obteve-se uma amostra de dez documentos, que foram explorados com base em categorias distintas. A criação da ENEF incorporou diretrizes da OCDE e esse programa assemelha-se, em diferentes aspectos, às demais estratégias nacionais de educação financeira que foram pesquisadas. Por outro lado, identifica-se que há limitações da ENEF e que a continuidade dos programas de educação financeira no Brasil dependerá, a nosso ver, de reformulações políticas e jurídicas. A pesquisa conclui que o Brasil carece de novas ações por parte do Estado, do ponto de vista jurídico e político, para desestagnar o nível da educação financeira da população brasileira. O desenvolvimento do mercado financeiro, que atenda aos interesses coletivos, à justiça social e que garanta o pleno exercício da cidadania, depende de políticas públicas lideradas pelo Estado, para a propagação de conhecimentos financeiros, e da conscientização dos cidadãos sobre os seus direitos e deveres no momento em que acessam tal mercado. |