Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luciano Abbamonte da
 |
Orientador(a): |
Alvim, Angélica Aparecida Tanus Benatti
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26544
|
Resumo: |
Esta pesquisa discute a temática das águas em um meio urbano, e objetiva delinear qual é o lugar das águas no processo de urbanização de São Paulo, um problema composto, porque trata de definição de limites, mas que encontra, no caráter fluido das águas, o limiar da dissolução. A hipótese lançada é a de que tal lugar pode ser caracterizado a partir da sobreposição de três temporalidades: da natureza, da técnica e do afeto, sendo que cada uma destas implicam em diferentes atribuições para este mesmo lugar. Para testar esta hipótese, foram definidas as seguintes estratégias projetuais: focar nos métodos de registrar e cartografar o lugar das águas; observar o lugar das águas ao longo do tempo, nas diversas fases da história; considerar o lugar das águas como um patrimônio; analisar o lugar das águas metrópole contemporânea de São Paulo; propor um lugar teórico e afetivo das águas como fator de transformação. O referencial teórico apresenta o estado da arte de uma breve retrospectiva histórica de São Paulo, ao mesmo tempo em que justifica o enfoque que será dado, nos procedimentos metodológicos, à relação entre tecido urbano e bacia hidrográfica. A pesquisa realizada buscou fazer um rebatimento prático sobre as proposições teóricas, e elencou três estudos de caso para análise, a saber, as seguintes microbacias hidrográficas: Córrego Tijuco Preto; Córrego Tiquatira; Ribeirão Cocaia. A discussão dos resultados se dá a partir da construção de um quadro comparativo, demonstrando as similaridades e diferenças entre as bacias hidrográficas e seus compartimentos de relevo, a saber, cumeeiras, encostas e anfiteatros de nascentes, e fundos de vale. Em suma, a tese revela a rica e variada constituição de uma relação conflituosa e problemática entre cidade e natureza. |