A linguagem crítica das artes nas HQS: a representação do fundamentalismo religioso na HQ X-Men

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Forti, Felipe Soares
Orientador(a): Coutinho, Suzana Ramos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/40247
Resumo: A dissertação a seguir parte do fato de que a religião aparece em formas de arte desde os tempos antigos e chegando aos dias atuais. A partir disso, é investigado como a religião cristã aparece na HQ X-Men: Deus ama, o homem mata, uma história em quadrinhos famosa por sua crítica ao fundamentalismo americano de seu contexto. Para isso, quatro passos são seguidos: primeiro, é argumentado que as histórias em quadrinhos são formas legítimas de arte, a partir de um argumento filosófico que usa o conceito de semelhanças de família de Ludwig Wittgenstein; em segundo lugar, são apresentados alguns exemplos de HQs que conversam de forma crítica com a cultura, sobretudo em temas como política, racismo e ética; em terceiro lugar, será investigada a HQ X-Men: Deus ama, o homem mata, considerada uma crítica ao fundamentalismo e à direita cristã que aparecem no final do século XIX e início do século XX e se desenvolve neste século como um movimento político que vai além das discussões teológicas de sua origem; por fim, é considerada a relevância da crítica da HQ nos dias de hoje, visto que o fundamentalismo continua influente no meio cristão.