A abertura comercial e pobreza: uma análise do Brasil e Chile entre 1990 e 2019

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Toledo, Adrielli Souza
Orientador(a): Racy, Joaquim Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
eng
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/32242
Resumo: A expansão do comércio internacional e a intensificação da integração econômica têm aumentado ao longo dos anos, sendo alvo de grandes debates focados essencialmente nas economias mais desenvolvidas e nas diversas variáveis macroeconômicas, não sendo exploradas em seu impacto na pobreza dos países. A literatura existente nesta temática não é consensual acerca da direção deste impacto. Assim, o presente estudo tem por objetivo contribuir do ponto de vista analítico. A metodologia utilizada nesta pesquisa baseia-se no método analítico comparativo, com a finalidade de realizar comparações entre as similaridades e as diferenças existentes em ambas as aberturas comerciais e entender quais os impactos causados pela abertura comercial sobre os níveis de pobreza do Brasil e Chile, ocupando-se na explicação dos fenômenos ocorridos ao longo de 30 anos referente ao período de 1990 a 2019. A abertura comercial pode ter impactos positivos e negativos na redução da pobreza e no desenvolvimento econômico. Conclui-se que a abertura comercial trouxe impactos distintos sobre a economia e a pobreza do Brasil e do Chile ao longo do período analisado. Enquanto a abertura comercial no Brasil não foi acompanhada de políticas sociais adequadas para reduzir a pobreza e a desigualdade, a abertura comercial no Chile foi associada a políticas neoliberais que agravaram a desigualdade e a pobreza no país. No entanto, o Chile conseguiu reverter essa situação a partir de políticas sociais mais abrangentes adotadas nos anos 2000.