Os arranjos criativos na transformação da cidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cesarino, Gabriela Krantz lattes
Orientador(a): Caldana Junior, Valter Luis lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26116
Resumo: A economia criativa vem sendo difundida pelo mundo como o mais novo modelo econômico que orienta as ações da requalificação urbana e se desenvolve sob a perspectiva do planejamento local, ainda que no contexto de mundialização da economia. Esse modelo econômico, que estrategicamente avança sobre o território a fim de reproduzir ali o capital, se diz inovador, inclusivo e promotor das artes e da cultura, utilizando-se dos modos contemporâneos de comunicação e produção. Observamos que os Arranjos Criativos espacializam, através de suas redes de negócios, os componentes tangíveis – espaço e produtos – e intangíveis – experiência e identidade – que podem ser mercantilizados, através de processos distintos. Seguindo o ciclo da transformação urbana, estes acabam por minar seu valor intrínseco, a espontaneidade criativa e os valores da cultura e da comunidade local. A observação paralela de casos do Brasil e dos Estados Unidos, representativos de dois modelos típicos de formação dos Arranjos Criativos – o modelo planejado e o de geração dita “espontânea” – traz à tona as diferenças de processo e de aplicação dos princípios da economia criativa na cidade. Conclui-se que os diferentes Arranjos Criativos se formam seguindo ciclos que se repetem, com qualidades diferentes, adaptam-se às realidades locais, ao mesmo tempo em que replicam os processos de reprodução do capital sobre o território urbano. E por estarem em movimento, como as cidades, as pessoas e a criatividade, estão em constante transição, ressignificando a identidade do lugar.