Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Caio César Guedes da
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Orientador(a): |
Ramos, Rosangela Patriota
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28537
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta em forma de dissertação de mestrado um estudo do filme Interestelar (2014) do diretor Christopher Nolan para explorar o diálogo entre as artes - com destaque para o cinema de ficção científica, e as ciências da natureza. Entende-se que nesta ponte há a interferência direta do imaginário social e suas representações, assim a intenção é a de explorar as questões que permeiam o referido imaginário e são utilizadas como discurso em filmes de ficção científica, que tecem uma mensagem implícita ou explícita ao espectador. Interestelar utiliza-se deste imaginário e chama para o debate a moral e a ética sobre o uso que fazemos dos recursos naturais, tão caros a nossa existência. É um aviso sobre um possível cenário futuro, caso não sejamos mais conscientes ao utilizar os recursos naturais que nosso planeta nos fornece. Buscamos evidenciar que o cinema de ficção científica é, também, um recurso utilizado por nós como uma maneira de representar a fuga de nosso planeta, ainda que em um futuro incerto. Traçamos um breve panorama da cosmologia e discutimos as teorias utilizadas pela narrativa, explorando o uso das ciências pelas artes e fizemos um paralelo entre este diálogo. Na sequência, foi apresentado o enredo do filme e feita uma análise sobre as personagens, a trilha sonora e a opinião da crítica nacional e internacional a respeito do objeto. Por fim, abrimos uma discussão sobre o imaginário, a utopia e a distopia como reflexos da narrativa da obra e concluímos que o diálogo entre arte e ciência é sempre positivo, sendo que Interestelar é um exemplo, não único, mas muito original desta relação. |