Comorbidades em escolares com transtorno do espectro autista (TEA): um estudo caso-controle

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Magalhães, Cynthia Mazzoni lattes
Orientador(a): Brunoni, Decio lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/27929
Resumo: A pesquisa foi realizada em parceria com a rede municipal de ensino do município de Embú das Artes da região metropolitana de São Paulo com objetivo de comparar e identificar os fatores ambientais nas ocorrências perinatais de 115 alunos, num total de 140, com o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), caracterizando a amostra dos casos e 218 alunos, pertencentes às mesmas escolas dos casos e sem diferença de idade entre eles. A abordagem metodológica da pesquisa é quantitativa, tendo-se utilizado instrumentos clínicos básicos para entrevistar os pais ou responsáveis dos alunos nas próprias escolas das crianças. O método e os procedimentos adotados permitiram cumprir os objetivos deste trabalho, propiciando as seguintes conclusões: : 1) é apropriado o percentual de identificação e idade ao diagnóstico dos alunos com TEA; 2) em quase a totalidade dos casos o diagnóstico é feito pelo sistema de saúde público municipal; 3) o perfil clínico dos alunos com TEA mostrou que mais das metade são significativamente comprometidos merecendo muito apoio nas atividades de vida diária, na escola e na sociedade; 4) a deficiência intelectual e o comprometimento da linguagem atingem mais da metade da amostra; 5) em relação aos controles os alunos com TEA mostraram maior número de intercorrências perinatais, maior número de eventos possivelmente danosos para o Sistema Nervoso Central e o desenvolvimento global; 6) não foi evidenciado nesta amostra o efeito da idade dos progenitores; 7) comorbidades na forma de síndromes genéticas e outras afecções, como a epilepsia, foram registradas em 21,7% dos alunos com TEA; 8) entre os controles foram evidenciadas diversas situações de saúde e de aprendizagem que merecem atenção mais adequado pelo sistema educação/saúde do município.