Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Potrich, Ana Paula |
Orientador(a): |
Zanella, Noeli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Passo Fundo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas – ICB
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1893
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Resumo: |
O bioma Mata Atlântica abriga a maior diversidade de espécies endêmicas de anfíbios do mundo e muitas dessas espécies estão sob algum grau de ameaça. No entanto, esse bioma sofre grandes perdas e fragmentação florestal. Permanece apenas 7 a 8% de sua formação original. Informações sobre a história natural e os padrões de ocorrências de anfíbios anuros são em grande parte, ainda, desconhecidos nesse bioma. Nosso estudo teve como objetivo descrever a riqueza, distribuição espacial e variação sazonal na comunidade de anfíbios anuros de um remanescente de Floresta Ombrófila Mista, no sul da Mata Atlântica. O Parque Estadual do Papagaio Charão (PEPC) está localizado no município de Sarandi, Rio Grande do Sul, sul do Brasil e possui uma área de 1000 ha, inserida no bioma Mata Atlântica, domínio da Floresta Ombrófila Mista. Nossos dados foram coletados entre Março de 2018 a Fevereiro de 2019 utilizando duas metodologias: (1) procura ativa, no período noturno; (2) armadilhas de interceptação e queda (pitfall traps) interligadas por cercas-guia (drift-fences). Registramos 26 espécies de anuros distribuídas em sete famílias. A área de borda conteve maior riqueza, 20 espécies, seguida da área aberta e interior de floresta com 16 espécies cada. A riqueza e abundância foram influenciadas pela pluviosidade e a temperatura influenciou a abundância dos anuros do PEPC. Algumas espécies registradas no parque como Melanophryniscus devincenzii, Proceratophrys bigibbosa, Boana curupi e Vitreorana uranoscopa estão sob algum grau de ameaça nas Listas Vermelhas da Fauna Ameaça de Extinção, evidenciando a importância do PEPC para a conservação da biodiversidade. |