Caracterização morfológica e anatômica de Lavandula dentata e L. angustifolia e estudos de viabilidade produtiva na região centro norte, RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Riva, Alcione Dalla lattes
Orientador(a): Petry, Cláudia lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Ciências Agrárias
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/518
Resumo: Plantas do gênero Lavandula são medicinais aromáticas pertencentes à família Lamiaceae, conhecidas pelo aroma e propriedades terapêuticas. São utilizadas na medicina popular, fitoterapia, cosmetologia, fragrâncias, paisagismo e culinária. Pesquisas foram realizadas objetivando conhecer características morfológicas e anatômicas de folhas e inflorescências de Lavandula angustifolia Mill e Lavandula dentata L.. Analisou-se, também a viabilidade produtiva a partir da produção de biomassa e óleo essencial, submetidas a diferentes fontes de adubações e pH, analisadas em diferentes períodos após o plantio. Estruturas analisadas apresentaram grande quantidade de tricomas tectores e glandulares capitados e peltados. A epiderme foliar é uniestratificada com mesofilo dorsiventral, nervura central côncava na face adaxial e na abaxial. As espécies apresentaram crescimento indeterminado, ramificação simpodial, folhas sésseis, oposta cruzada com bordas recurvadas na face abaxial. L. angustifolia não desenvolveu os órgãos reprodutivos, enquanto que L. dentata apresentou inflorescências do tipo espiga, com flores unidas na raque em grupos de 5-8 protegidas por uma bráctea. As flores possuem cálice persistente com expansão petalóide; corola gamopétala e pentâmera; androceu oligostêmone, didínamo e epipétalo; gineceu súpero, tetralocular com falsos septos, nectário basal e brácteas modificadas lembrando pétalas no ápice das inflorescências. L. dentata apresentou uma produção de biomassa e óleo essencial superior a L. angustifolia. Verificou-se que quanto maior o intervalo na coleta de dados, maior foi o crescimento e desenvolvimento das plantas. Isso ocorreu simultaneamente ao desenvolvimento das inflorescências durante o período. As formas de adubação e de pH, não influenciaram significativamente os resultados. Folhas e inflorescências de L. dentata apresentaram quantidades de óleo equivalentes. Estes valores foram duas vezes maiores na colheita ao final do verão, quando comparados à colheita no final do inverno. L. dentata adaptou-se melhor à região do planalto norte gaúcho, demonstrando melhores resultados em biomassa e produção de óleo essencial