Prevalência de afecções orais e fatores de risco para a doença periodontal em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ha, Juliana Dalarossa Amatuzzi Von
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Ciências Agrárias
BR
UNOESTE
Mestrado em Ciência Animal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/680
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de afecções orais e fatores de risco para a doença periodontal em cães. Foram avaliados 126 cães, sem predileção por raça, sexo, idade ou peso, sendo 75 (59,52%) deles provenientes do canil de uma Universidade do interior do Estado de São Paulo e 51 (40,47%) de proprietários que tiveram seus cães atendidos pelo setor de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais. Ao exame clínico, realizou-se o preenchimento do odontograma. O proprietário ou o responsável por cada cão respondeu a um questionário contendo histórico médico e dental, hábitos de roer ossos (naturais ou artificiais) ou objetos duros e tipo de dieta oferecida ao animal. Observou-se qualquer alteração extraoral, como assimetria da cabeça, lábios, linfonodos submandibulares, presença de fístulas e/ou aumento infraorbitário. Em seguida, foi realizada a avaliação intraoral que compreendeu mucosa, palato e dentes, observando a presença de gengivite (grau I, II, III), cálculo dentário (grau I, II, III), exposição de furca (grau I, II, III), mobilidade dentária (grau I, II, III), retração gengival (mm), bolsa periodontal (mm), desgaste dental, fratura dentária com ou sem exposição pulpar, giroversão, apinhamento dentário, hipoplasia de esmalte, hiperplasia gengival, persistência de dentes decíduos, má oclusão, ausência dentária, dentes supranumerários, sangramento à sondagem, tratamento convencional de canal, dermatite de dobra labial, papilomatose oral, comunicação oronasal e doença periodontal (graus I, II, III, IV). Não houve relevância estatística significativa em relação ao peso, tipo de dieta e presença de doença periodontal. As variáveis sexo, origem dos animais (proprietário particular ou canil), hábito de roer osso natural ou artificial, tipo de oclusão, apinhamento dental, persistência de dentes decíduos, dentes supranumerários e giroversão não atingiram relevância estatística quando associadas à doença periodontal. Conclui-se que a doença periodontal foi de alta prevalência (80,95%) nos cães avaliados. A afecção mais encontrada foi o cálculo dentário, seguido da gengivite e doença periodontal de grau I. O grau de doença periodontal foi positivamente correlacionado com o grau de mobilidade dentária, gengivite, cálculo dentário, profundidade da bolsa periodontal e retração gengival.