Atividade microbiana do solo e produtividade do algodoeiro em resposta às plantas de cobertura e adubação potássica e nitrogenada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rocha, Caroline Honorato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Agronomia
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1346
Resumo: A atividade biológica do solo é influenciada pela quantidade e qualidade dos resíduos culturais, porém não está bem elucidada com o manejo da adubação nitrogenada (N) e potássica (K) interferem na atividade biológica do solo. Estes nutrientes são altamente requeridos pelo algodoeiro, auxiliando no crescimento vegetativo, influenciando no aumento da produtividade e qualidade da fibra. O objetivo foi avaliar a atividade microbiana do solo, produtividade e qualidade da fibra do algodoeiro cultivado em palhada de mucuna preta e Urochloa ruziziensis com ou sem inoculação sob diferentes épocas de aplicação de K e doses de N. O experimento foi conduzido em um solo Argissolo Vermelho distroférrico de textura arenosa, no delineamento experimental em blocos ao acaso com cinco repetições em esquema de parcelas subdivididas. Nas parcelas foram alocadas as plantas de cobertura, antecessoras ao algodoeiro: 1 – Mucuna (M); 2- Pousio (P); 3 – U. ruziziensis+Azospirillum (R+A); 4 – U. ruziziensis+mucuna (R+M); 5 – U. ruziziensis+Azospirillum+mucuna (R+A+M) e 6 – U. ruziziensis; nas subparcelas o manejo do K: 140 kg ha-1 aplicado em pré-plantio nas culturas de cobertura e/ou pós-plantio no algodoeiro (cobertura). Foram conduzidos dois experimentos, um com a dose de 80 e outro com 120 kg ha-1 de N. O C da biomassa microbiana apresentou maior teor na presença da mucuna e da forrageira solteira; já o N da biomassa microbiana na associação de ruzizizensis+Azospirillum+mucuna e na ruziziensis solteira, com dose de 120 kg ha-1 de N e K aplicado em pré-plantio. As atividades enzimáticas como desidrogenase e FDA foram influenciadas somente pelas plantas de cobertura na dose de 80 kg ha-1 de N. No entanto, a urease e β-glicosidase expressaram maiores teores na dose de 120 kg ha-1 de N com o fornecimento de K em pré-plantio e sob palha de mucuna+ruziziensis. As plantas de cobertura aumentaram o teor de N no solo, sendo a mucuna solteira o tratamento que apresentou o maior teor de N inorgânico em ambas as doses de N. Houve acréscimo na produtividade do algodoeiro semeado sob palha da ruziziensis inoculada + mucuna, com 120 kg ha-1 de N e K em pós-plantio, mas sem efeito na qualidade da fibra. As plantas de cobertura associadas entre ruziziensis+Azospirillum+mucuna proporcionaram, melhores resultados sob a atividade microbiana e enzimática com 80 kg ha-1 de N e K em pós-plantio; já a produtividade de fibra do algodoeiro expressou maiores produções com K aplicado em pré-plantio e 120 kg ha-1 de N. No entanto a qualidade de fibra não expressou efeito sob os manejos empregados.