TOXINA BOTULÍNICA TIPO A COMO ADJUVANTE NO CONTROLE DA DOR PÓS-OPERATÓRIA EM CADELAS SUBMETIDAS À MASTECTOMIA
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Ciências Agrárias BR UNOESTE Mestrado em Ciência Animal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/687 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo avaliar a administração da toxina botulínica como adjuvante do controle da dor pós-operatória de cães. Em delineamento cego, dezesseis cadelas, encaminhadas para mastectomia radical foram distribuídas aleatoriamente em dois tratamentos: TXB (n=8) administração de 7U kg-1 de toxina botulínica, diluída em 10 mL de solução salina, sendo administrado 1mL em cada mama, por via subcutânea (SC); Controle (n=8) administração de 10 mL de solução salina (1mL em cada mama, SC). Vinte e quatro horas após, os animais foram encaminhados para cirurgia, sendo tranquilizados com acepromazina (0,03mg kg-1) associada à morfina (0,3mg kg-1), por via intramuscular (IM). Transcorridos vinte minutos, iniciou-se a infusão contínua intravenosa (IV) de morfina (0,1mg kg-1 h-1) que foi mantida durante toda a cirurgia. A indução anestésica foi realizada com propofol (4-5mg kg-1, IV), seguindo-se a manutenção da anestesia com isofluorano. Parâmetros avaliados: frequência cardíaca e respiratória, pressão arterial sistólica, oxicapnografia e concentração final expirada de isofluorano. No pós-operatório o grau de analgesia foi mensurado durante 72 horas após a extubação traqueal, utilizando-se a Escala Analógica Visual (EAV) e Escala de Glasgow Modificada (EGM). Analgesia de resgate foi feita com morfina (0,5mg kg-1 IM) em casos do escore de dor ser superior a 50% da EAV e/ou 33% da EGM. Os escores de dor foram inferiores no tratamento TXB de 8 a 60 horas na EAV e de 12 a 60 horas na EGM. A necessidade de suplementação analgésica foi inferior no gruo TXB (2 de 8 animais) em relação ao grupo Controle (7 de 8 animais). Estabilidade cardiorrespiratória foi observada em ambos os tratamentos. A administração preemptiva de toxina botulínica representa uma alternativa viável para o controle da dor pós-mastectomia em cadelas. |