Caracterização do pico de LH após protocolo de curta e longa duração para IATF em ovelhas ciclando na contra estação reprodutiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Soriano, Gabriela Azenha Milani
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Ciências Agrárias
BR
UNOESTE
Mestrado em Ciência Animal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/716
Resumo: A hipótese testada pelo presente trabalho foi que o tempo de permanência do implante de progesterona (curto vs longo), em protocolo de IATF, altera as características do pico de LH. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi determinar o momento, duração e amplitude do pico de LH em ovelhas (Texel x Santa Inês) utilizando protocolos de IATF de curta (6 dias) ou longa duração (12 dias) em ovelhas ciclando na contra estação reprodutiva. Foram utilizadas 43 ovelhas (Texel-Te x Santa Inês-SI), divididas em dois grupos de acordo com o tempo de permanência do dispositivo vaginal de liberação de progesterona de 1° uso (Easy-Breed CIDR®, Pfizer, Brasil). No grupo 12 dias (G-12, n=19), em estádio aleatório do ciclo estral receberam a inserção do CIDR (D0). No dia da retirada do implante (D12) foram administrados, por via intramuscular, 0,075 mg de cloprostenol (Veteglan®, Hertape Calier, Brasil) e 300 UI de gonadotrofina coriônica equina (eCG, Novormon®, MSD Saúde Animal, Brasil). O grupo 6 (G-6, n=24) recebeu o mesmo protocolo do G-12, porém a permanência do CIDR foi de 6 dias. Aproximadamente 50 horas após a retirada do CIDR as ovelhas, de ambos os grupos, foram inseminadas em tempo fixo por laparoscopia com sêmen congelado contendo 200x106 espermatozóides, de um único reprodutor, da raça Dorper. Aproximadamente 40 dias após as inseminações artificiais foi realizado o diagnóstico de prenhez utilizando aparelho de ultra-som. Foram realizadas colheitas de sangue, de 4 em 4 horas em 10 animais por grupo, para mensuração das concentrações plasmáticas de LH e progesterona por radioimunoensaio (RIA). Dos 20 animais utilizados para mensuração das concentrações plasmáticas, a porcentagem de animais que apresentaram pico de LH no G-6 foi de 70% (7/10) e no G-12 foi 90% (9/10). A amplitude máxima do pico de LH não diferiu entre os grupos G-6 e G-12 (P>0,05) e a duração do pico de LH foi 16,60±2,76 h no grupo G-6 e 16,40±2,40 h no grupo G-12 (P>0,05). O intervalo entre a retirada do implante e o pico de LH foi (P>0,05) ocorreu 27,42±2,76 h no grupo G-6 e 28,88±5,20 h no G-12. A percentagem de prenhez total por grupo não diferiu (G-6 58,33% e G-12 52,63%). Conclui-se que o tempo de permanência da progesterona (6 vs 12 dias) não alterou as características do pico de LH em ovelhas (Texel x Santa Inês) nos trópicos, na contra estação reprodutiva.