Efeito do pré-tratamento da dentina com dimetilsulfóxido e da temperatura de volatilização do adesivo na resistência de união de pinos de fibra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SATO, Grace Mitiko Rosati Hori
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Odontologia
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1454
Resumo: O pré-tratamento da dentina com dimetilsulfóxido (DMSO) pode resultar em maior infiltração resinosa e o ar aquecido para volatilizar o adesivo pode aumentar a evaporação dos solventes, melhorando a adesão à dentina radicular. O objetivo neste estudo “ex vivo” foi avaliar o efeito do pré-tratamento da dentina do conduto radicular com DMSO e da temperatura de volatilização de solventes de um sistema adesivo universal na resistência de união de pinos de fibra de vidro fixados com um cimento resinoso dual em dentes unirradiculares. Quarenta raízes bovinas (n = 10) com comprimento de 15 mm foram usadas, o canal radicular foi tratado endodonticamente e preparado (10 mm) para fixação de um pino de fibra de vidro (Exacto, Angelus) com o sistema de cimentação Single Bond Universal + RelyX Ultimate (3M ESPE). Inicialmente foi realizado o pré-tratamento da dentina com DMSO ou água destilada (controle) por 60 s e removido o excesso de umidade. Em seguida, o sistema adesivo foi aplicado no modo autocondicionante e realizada sua volatilização à 23ºC (temperatura ambiente) ou 40ºC (jato de ar aquecido) por 10 s. A fotoativação dos materiais foi realizada pelo tempo recomendado pelo fabricante com um LED polywave com irradiância de 1.000 mW/cm2. Finalizada a cimentação dos pinos de fibra, os espécimes foram submetidos a ciclagem térmica (10.000 ciclos - 5 e 55ºC). Então, as raízes foram seccionadas para obtenção de fatias com 1 mm de espessura dos terços cervical, médio e apical. A resistência de união dos terços foi mensurada pelo ensaio de push out usando uma máquina de ensaio universal. O padrão de falha foi avaliado em estereomicroscópio. Os dados foram submetidos à ANOVA três critérios em parcelas subdivididas e teste de Tukey ( = 0,05). A volatilização do adesivo à 40ºC promoveu aumento na resistência de união comparado à temperatura de 23ºC. O terço cervical apresentou a maior resistência de união, seguido pelo terço médio, sendo a menor resistência de união observada no terço apical, com diferença estatística entre si. Desta forma, pode-se concluir que a volatilização de solventes do sistema adesivo usando jato de ar aquecido promove aumento da resistência de união do pino de fibra de vidro