Uso da análise fractal como ferramenta na avaliação da remodelação tecidual prostática em ratos consumidores voluntários de etanol (UChB) e submetidos à terapia androgênica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: LIMA, Bruna Jardim Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Ciências da Saúde
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1447
Resumo: O álcool tem sido amplamente utilizado pela sociedade durante os séculos e seu uso nocivo tem um grande peso no agravamento de doenças, além de gerar ônus social e econômico. Vários estudos têm demonstrado que o consumo excessivo do etanol resulta em diferentes alterações morfofisiológicas no sistema reprodutor masculino, tanto em humanos como em modelo animal, levando a deficiências funcionais do mesmo. Um dos efeitos do etanol é a diminuição da concentração de testosterona, sendo as terapias hormonais uma alternativa para minimizar as alterações decorrentes do alcoolismo crônico. As alterações histopatológicas decorrentes do consumo de etanol já relatadas pela literatura científica foram caracterizadas qualitativamente, sendo então necessárias pesquisas que as avaliem de forma quantitativa e não subjetiva. Neste trabalho analisamos a importância da análise fractal como ferramenta útil com o objetivo de identificar e quantificar a remodelação tecidual nos animais consumidores voluntários de etanol submetidos ou não à terapia hormonal com testosterona. Para isso foi realizada a análise fractal em lâminas submetidas à coloração com Hematoxilina-Eosina e Picrossírius. Além disso, foi quantificado o volume relativo de colágeno em lâminas coradas com Picrossíruis e a imunolocalização de colágeno tipo I e tipo III no estroma prostático através da análise imunohistoquímica. Os animais submetidos ao alcoolismo crônico apresentaram aumento da dimensão fractal, o que está relacionado com a maior desorganização tecidual encontrada nesses animais. Com relação ao estroma prostático, a dimensão fractal e a quantificação de colágeno revelaram menores valores nos animais que foram somente submetidos à terapia androgênica. A imunohistoquímica, de maneira geral, mostrou feixes de colágeno tipo I mais densos e dispersos pelo estroma prostático, contrastando com o colágeno tipo III, mais delgados e localizando-se ao redor dos ácinos prostáticos. Assim, podemos concluir que a análise fractal apresentou-se como uma ferramenta útil, corroborando com as outras técnicas histopatológicas utilizadas.