Efeito de nanocarreadores de drogas antifúngicas sobre espécies de Candida em biofilmes microcosmos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: CALDEIRÃO, Anne Caroline Morais
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Odontologia
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1383
Resumo: A resistência das espécies de Candida às terapias convencionais tem motivado o desenvolvimento de nanocarreadores antifúngicos baseados em nanopartículas de óxido de ferro (NPsOF) revestidas com quitosana (QTS). Este estudo avaliou os efeitos de NPsOF-QTS como carreadores de miconazol (MCZ) ou fluconazol (FLZ) sobre biofilmes microcosmos salivares. Pool de saliva de dois voluntários saudáveis suplementada com Candida albicans e Candida glabrata foi o inóculo para a formação de biofilmes. Os biofilmes foram formados por 96 horas sobre discos de vidro no Amsterdam Active Attachment Model e tratados por 24 horas com os nanocarreadores contendo diferentes concentrações de cada antifúngico (78 e 156 µg/mL). MCZ ou FLZ (156 µg/mL) e biofilmes não tratados foram considerados como controles. Os efeitos antibiofilme foram avaliados pela enumeração das unidades formadoras de colônias (UFCs), composição da matriz extracelular, produção de ácido lático, além da análise da estrutura e das células vivas/mortas do biofilme por microscopia confocal de varredura a laser (MCVL). Os dados foram analisados por ANOVA a um critério e teste de Fisher LSD (α = 0,05). NPsOF-QTS carreando MCZ ou FLZ foram os tratamentos mais eficazes na redução de UFCs em comparação com qualquer agente antifúngico sozinho para C. albicans e com MCZ para C. glabrata. Reduções significativas em estreptococos do grupo mutans e Lactobacillus spp. foram encontradas, principalmente para o nanocarreador de MCZ. Os antifúngicos e seus nanocarreadores também mostraram proporções significativamente maiores de células mortas em comparação ao biofilme não tratado por MCVL (p < 0,001), promoveram reduções significativas na produção de ácido lático e aumentaram significativamente alguns componentes da matriz extracelular. Esses resultados reforçam o uso de nanocarreadores como alternativas eficazes para combater infecções fúngicas orais.