Caracterização das fibras de colágeno de feridas induzidas em coelhos e tratadas com fibrina rica em plaquetas e rosuvastatina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Breda, Maria Rosa Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Ciência Animal
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1174
Resumo: Nos últimos anos, avanços científicos acerca da cicatrização de feridas de pele vêm sendo alcançados com a utilização de biomateriais como a fibrina rica em plaquetas autóloga (FRPa), e com o uso de estatinas como a rosuvastatina (RSV). O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da fibrina rica em plaquetas autóloga, rosuvastatina a 1,2% e associações na cicatrização de feridas cutâneas experimentalmente induzidas no dorso de coelhos por meio da quantificação de fibras colágenas tipos I e III. Foram utilizados 8 coelhos clinicamente hígidos, da raça Nova Zelândia, machos. Quatro feridas com punch de 8mm foram feitas no dorso de cada coelho para receber os seguintes tratamentos: solução fisiológica (considerada ferida controle), FRPa, RSV e associação (FRP+RSV). Os tratamentos foram realizados nos dias 3, 7, 10 e 14. No 17º dia, biópsias da cicatriz foram coletadas para a realização da imuno-histoquímica. O tratamento com FRPa foi o que produziu maior quantidade de fibras colágenas, tendo a predominância do colágeno tipo III, por tratar-se de uma lesão ainda em processo de cicatrização. A ferida que recebeu apenas a RSV apresentou menor quantidade de COL I, que pode ser favorável em situações onde o animal tem a maior probabilidade de desenvolver uma cicatrização hipertrófica. Conclui-se que a utilização da FRP autóloga induz à maior quantidade de fibras colágenas tipo III.O uso da RSV pode ser benéfico em animais que tendem a desenvolver uma cicatriz hipertrófica.