Respostas da batata-doce à inoculação de micorriza e rizobactéria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Tolosa, Anne Roefero
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Agronomia
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1535
Resumo: Considerada uma importante cultura e base alimentar em países em desenvolvimento, a batata-doce [Ipomoea batatas (L.)] é uma cultura rústica por não demandar altas tecnologias, além de apresentar baixo custo de produção. Seu rendimento pode ser afetado por fatores abióticos como a deficiência hídrica e nutricional, e como alternativa, tem-se adotado o emprego de novas tecnologias sustentáveis que trazem maior produtividade e ao mesmo tempo reduzem os impactos ambientais, dentre elas a inoculação com microrganismos. Sendo assim, esse estudo teve como objetivo avaliar repostas biométricas (área foliar e massa seca aérea e radicular), e bioquímicas (pigmentos fotossintéticos e compostos secundários nas folhas e teor de beta caroteno nas raízes) em plantas de batata- doce inoculadas com fungo micorrízico arbuscular - FMA (Rhizophagos clarus) e rizobactéria (Bacillus subtilis), de forma isolada. Adicionalmente, foram avaliados parâmetros de atividade biológica no solo. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 3 tratamentos (controle, inoculação com micorriza e inoculação com rizobactéria) e 10 repetições. As plantas inoculadas com FMA apresentaram aumentos no teor de clorofila, carotenoides e fenóis totais nas folhas, assim como na atividade da enzima desidrogenase e na respiração basal do solo. Porém, houve redução na massa seca de raízes adventícias e tuberosas. A inoculação das plantas com a rizobactéria não resultou em diferenças na massa seca da parte área e radicular como nos parâmetros bioquímicos avaliados, ocorrendo apenas aumento da atividade da enzima desidrogenase e da respiração basal do solo.