Infecção latente por tuberculose em pacientes com psoríase em uso de imunobiológicos: um estudo observacional

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: ANGELUCI, Mariana Baptista
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista; Mestrado em Ciências da Saúde; Brasil; UNOESTE
• Palavras-chave em Português: Imunossupressores; Mycobacterium tuberculosis; Produtos Biológicos; Terapia Biológica; Teste Tuberculínico; Immunossuppressive Agents; Biological Products; Biological Therapy; Tuberculin test; CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
• Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1631

OBJETIVO: Avaliar, por meio da prova tuberculínica (PT), a taxa de prevalência da infecção latente por tuberculose (ILTB) em pacientes que fazem uso de terapia com imunobiológicos para tratamento de psoríase. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal em pacientes portadores de psoríase, em uso de terapia imunobiológica, acompanhados no Hospital Regional de Presidente Prudente, SP, que haviam realizado PT previamente ao início do tratamento. Uma segunda PT foi realizada durante o uso da terapia com imunobiológicos e os resultados foram comparados. Foi considerado como resultado positivo um diâmetro da induração maior ou igual a 5 mm para um teste prévio com valor zero, ou um aumento de 10 mm ou mais no valor da PT prévia. Os dados encontrados foram analisados estatisticamente, correlacionando com dados demográficos, agente imunobiológico em uso e o seu tempo de uso e o uso prévio de inibidor do fator de necrose tumoral (anti-TNF) e metotrexato, de forma a avaliar a existência de relação entre as variáveis. RESULTADOS: Dos 85 participantes, 74 tinham a primeira PT negativa. No total, em 11,8% dos casos houve conversão tuberculínica e 77,6% destes estavam em uso de anti-interleucinas (anti-IL). Analisando as características que estavam sendo avaliadas em conjunto, não houve significância estatística em nenhuma delas. CONCLUSÕES: Demonstramos que houve positividade para ILTB em uma parte significativa dos pacientes, a maioria em uso de anti-IL. Nenhum paciente desenvolveu TB ativa, o que pode demonstrar a segurança da medicação.