Uso de protocolos de IATF para aumentar a eficiência reprodutiva de gado de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silveira, Ana Paula da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Ciências Agrárias
BR
UNOESTE
Mestrado em Ciência Animal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
eCG
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/639
Resumo: A técnica da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) pode ser utilizada como ferramenta para otimização da eficiência reprodutiva. Entre as alternativas de protocolos hormonais, a prostaglandina F2&#945; (PGF2&#945;), seus análogos e o benzoato de estradiol (BE) têm sido utilizados com freqüência, combinados à progesterona (P4) ou análogos e GnRH ou análogos. Neste trabalho objetivou-se avaliar a influência do diâmetro folicular sobre a taxa de prenhez, utilizando BE ou GnRH no dia da colocação do implante de progesterona (D0) em vacas de corte divididas em dois grupos: G-BE (n=32) e G-GnRH (n=29). No D0 foi colocado um dispositivo intravaginal de P4 (CIDR®) e aplicado 2mL de BE (G-BE) ou 2,5 mL de GnRH (G-GnRH). No D9 foi retirado o implante, concomitante à administração de 2,5 mL de PGF2&#945; e 0,25 mL de cipionato de estradiol (E.C.P.®) seguido de remoção dos bezerros. Após 48h todas as vacas foram inseminadas e os bezerros retornados. No D0 e D9 foi realizada ultrassonografia para medir o folículo dominante (FD) presente no ovário. Não houve diferença (p>0,05) na taxa de prenhez entre os tratamentos, BE (55%) e GnRH (41%). O diâmetro folicular foi significativamente maior (p<0,05) nas vacas prenhes tratadas com BE (10,7mm vs 8,5mm) e nas vacas tratadas com GnRH não houve diferença (p>0,05) entre as prenhes e vazias (11,6mm vs 10,2mm). Em outro experimento, avaliou-se o período pós-parto (> ou <45 dias), a aplicação de eCG ou remoção temporária dos bezerros (RTB) e influência do grupo genético na IATF. Utilizou-se 678 vacas sendo: Nelore (n=234), ½ Nelore-Brahman (n=159) e ¾ Nelore-Red Angus (n=285) divididas em G-Precoce (G-P, n=151) e G-Tardio (G-T, n=527). Novamente divididas em G-P-RTB (n=93) e G-T-RTB (n=299); G-P-eCG (n=58) e G-T-eCG (n=228). Os animais receberam CIDR® + 2 mL de BE (D0). No D8, o dispositivo foi retirado e todos os grupos receberam 2,5 mL PGF2&#945;&#61472;, e 1,5 mL eCG (G-P-eCG e G-T-eCG) ou remoção dos bezerros (G-P-RTB e G-T-RTB). No D9 os animais receberam 1 mL BE e 24h após realizou-se IATF. A taxa de prenhez não variou (p>0,05), sendo 40% (G-P) e 48% (G-T). Também não variou (p>0,05) nos grupos: G-P-eCG (37,9%), G-P-RTB (41,9%), G-T-eCG (51,7%) e G-T-RTB (45,1%). A taxa de prenhez nas vacas ½ Nelore Brahman (37%) foi inferior (p<0,05) que os da raça Nelore (52%) e ¾ Nelore Red Angus (45%). Foi concluído que o uso de GnRH no D0 não melhorou a taxa de prenhez em vacas no pós-parto, mesmo aumentando o diâmetro folicular, que fêmeas com menos de 45 dias pós-parto estão aptas para IATF, independente do uso de eCG ou RTB e a raça das matrizes influencia nas taxas de prenhez, sendo a raça Nelore a que apresentou a maior taxa.