Déficit hídrico e aplicação de metil-jasmonato sobre as trocas gasosas, síntese de compostos fenólicos e formação de raízes tuberosas em batata-doce

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Yoshida, Camila Hatsu Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Agronomia
Brasil
UNOESTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1355
Resumo: A batata-doce é uma cultura que apresenta ampla adaptabilidade às diferentes condições climáticas; porém, seu rendimento pode ser afetado por períodos prolongados de déficit hídrico. A aplicação exógena de jasmonatos pode modular diversas respostas fisiológicas e bioquímicas, como a resistência das plantas ao estresse abiótico. A partir da hipótese de que o déficit hídrico pode ser atenuado com a aplicação de MeJA em plantas de batata-doce durante a formação de raízes tuberosas, este estudo propôs avaliar o desempenho fotossintético e a concentração fenólica presente na folha e raiz e associá-las com a massa seca particionada, principalmente em relação à produção de raízes tuberosas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, arranjado em esquema fatorial 2 × 2, composto por dois níveis de hormônio MeJA (presença e ausência) e dois níveis de irrigação (100% e 40% da capacidade de campo). As plantas tratadas com MeJA apresentaram uma redução na AF e MSF, porém aumentaram a MSRA, sugerindo que o carbono assimilado foi alocado para a produção de raízes adventícias em detrimento das raízes tuberosas, o que resultou em uma menor expansão das folhas. A aplicação de MeJA nas plantas de batata-doce afetou a performance fotossintética, no entanto aumentou a produção de compostos fenólicos antioxidantes e prolina, demonstrando ser importante para a síntese de metabólitos secundários. Os mecanismos de respostas avaliados mostraram que a severidade do déficit hídrico foi mais proeminente do que o efeito do MeJA. Dessa forma, as alterações bioquímicas positivas decorrentes da aplicação de MeJA não foram suficientes para atenuar o estresse causado pelo déficit hídrico, o que refletiu em menor produção de raízes tuberosas.