Gestão de resíduos sólidos de construção civil, podas e insensíveis em Brasília, DF: mapeamento, caracterização das áreas de descarte e avaliação das políticas públicas
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional Brasil UNOESTE |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1671 |
Resumo: | A crescente urbanização no Distrito Federal e regiões adjacentes, aliada à falta de equipamentos adequados para o descarte de resíduos sólidos da construção civil (RCC), tem gerado um aumento significativo de áreas de descarte irregular. O presente estudo tem como objetivo caracterizar as áreas de descarte de RCC, em especial nas áreas de Vicente Pires, Taguatinga, 26 de Setembro e Areal/Arniqueiras, e avaliar a eficácia das políticas públicas voltadas à gestão desses resíduos. A metodologia incluiu levantamentos em campo, análise de imagens de satélite e consultas a dados do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PIGRCC). Foram identificados 537 pontos de descarte irregular, com destaque para a coleta de 480 toneladas de resíduos em apenas um dia, durante operação do Governo do Distrito Federal. Na mesma senda, a análise revelou que a ausência de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) em regiões estratégicas, como Vicente Pires e 26 de Setembro, agrava o problema do descarte inadequado, causando impactos ambientais severos, como obstrução de redes de drenagem, alagamentos, contaminação do solo e proliferação de doenças. Os resultados indicam que as políticas públicas atuais, embora existam, são insuficientes para conter o avanço do problema, sendo necessária a implementação de novas políticas, como expansão dos PEVs, mais fiscalização, campanhas de conscientização ambiental e o uso de tecnologias, por meio de drones e câmeras, para monitoramento de áreas críticas. Essas ações se mostram essenciais para mitigar os impactos ambientais e promover uma gestão sustentável dos resíduos sólidos da construção civil nas áreas estudadas. |