Conservação de sementes de orquídeas tropicais nativas do Oeste Paulista
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Mestrado em Agronomia Brasil UNOESTE |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1363 |
Resumo: | Dentre todos os representantes do reino vegetal, a família Orchidaceae é considerada a maior família botânica em quantidade de espécies, apresentando ampla distribuição geográfica e possuindo as menores sementes do mundo. Com o intuito de conservá-las em bancos de sementes, várias instituições vêm empregando técnicas para análises da qualidade fisiológica destas sementes, com a finalidade de armazená-las e garantir a sobrevivência das espécies mais ameaçadas. O objetivo desse estudo foi avaliar a germinação e viabilidade de sementes de cinco espécies de orquídeas tropicais nativas (Catasetum fimbriatum, Cattleya lundii, Galeandra beyrichii, Macradenia paraensis e Zygopetalum maxillare) do Parque Estadual do Morro do Diabo - Teodoro Sampaio-SP. As sementes foram acondicionadas em um nível de teor de água (6,4%) e duas condições de temperatura (20 °C e -18 °C) no decorrer de seis meses. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada antes e após armazenamento, por meio dos testes de tetrazólio, teste de germinação e índice de velocidade de germinação, que indicam vigor e viabilidade. Utilizou-se o delineamento fatorial de tratamentos 2x3 (duas temperaturas x três tempos de armazenamento) com disposição inteiramente casualizada, contendo 3 repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA, p<0,05), sendo a comparação de média feita pelo teste de Tukey (p<0,05). As culturas in vitro permaneceram em sala de crescimento com fotoperíodo de 16 horas à temperatura de 25 ± 2 ºC por, no máximo, 8 semanas. Contudo, para Galeandra beyrichii (espécie terrestre) foram utilizadas duas condições de luminosidade, germinação em luz e no escuro e a análise estatística foi feita separadamente. Os resultados mostram que o armazenamento a 20 °C por três e seis meses, não favoreceram C. fimbriatum, G. beyrichii e Z. maxillare, uma vez que, a primeira não germinou no final de seis meses e as duas últimas não germinaram em nenhum período. Na temperatura de 20 °C a espécie Z. maxillare demonstrou perda de viabilidade a partir do terceiro mês de armazenamento e M. paraensis, a partir do sexto mês. Entretanto a -18 °C, a maioria das espécies estudadas germinaram melhor no decorrer de seis meses, indicando um melhor ambiente de conservação. De acordo com os resultados do teste de tetrazólio, a espécie de Catasetum e Cattleya mantiveram alta a taxa de viabilidade de sementes nas temperaturas e tempos avaliados, diferentemente de G. beyrichii que, nos seis meses de armazenamento, apresentou acentuada perda de viabilidade. |