A cultura da violência e o desafio da educação para a paz
Ano de defesa: | 2011 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Ciências Humanas BR UNOESTE Mestrado em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/842 |
Resumo: | O presente trabalho é uma reflexão sobre a cultura da violência e os desafios da educação para a paz. Tem como objetivo buscar as causas desta cultura, a análise de suas consequências para a sociedade e, propor caminhos e meios a serem utilizados para a promoção da paz. A pesquisa situa-se na Área da Educação; é de abordagem qualitativa, com eixo epistemológico histórico crítico-dialético e entendida como teoria fundamentada. O problema desta pesquisa baseia-se nas seguintes indagações: quais as bases humanas e sociais da cultura da violência? Como a educação pode contribuir para promoção da cultura da paz? O estudo se voltou para a revelação da violência como resultado da situação político-econômica e social, que contou com o seu desenvolvimento desde a colonização do Brasil pelos portugueses. Abordou as consequências, do domínio das oligarquias sobre o Estado, para a sociedade. Constatou que a dinâmica de retraimento da sociedade civil se dá de modo especial no contexto neoliberal, que se caracteriza pela atuação e contenção de investimentos do Estado em relação às políticas públicas sociais. A partir da investigação bibliográfica foi identificada a ocorrência do processo de exclusão social e do uso da força repressora estatal, posta a serviço das elites para evitar o desencadeamento dos movimentos de reinvindicação, iniciados pelos atores sociais. O conjunto das análises realizadas possibilitou considerar o desafio para se formar cidadãos críticos e reflexivos; e o desafio para o ensino, hoje marcado pelo neoliberalismo, considerar o ser humano como beneficiário do desenvolvimento e não simplesmente parte do processo de produção capitalista, quesito para a construção de uma sociedade mais justa. E, por fim, possibilitou apontar alguns caminhos e meios para educação capaz de gerar a cultura da paz |