Termografia Digital por Infravermelho do Escroto e Qualidade do Sêmen em Touros Nelore (Bos taurus indicus)
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Ciências Agrárias BR UNOESTE Mestrado em Ciência Animal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/706 |
Resumo: | A eficiência reprodutiva é um dos fatores determinantes para melhorar os índices zootécnicos da pecuária de corte. A contribuição do touro para a eficiência reprodutiva do rebanho é de grande importância. Os testículos bovinos devem ser mantidos abaixo da temperatura corporal central, para a produção de espermatozoides morfologicamente viáveis, normais. A termorregulação escrotal e testicular é um sistema de manutenção da temperatura fisiológica dos testículos. A termografia infravermelha é uma técnica não invasiva que é utilizada para medir a temperatura da superfície escrotal em touros. O objetivo deste trabalho, foi de estudar a relação da temperatura do escroto sobre a qualidade seminal pelo uso da termografia por infravermelho em touros Nelore criados extensivamente. Foram utilizados 6 touros Nelore realizando-se termografia escrotal e colheita de sêmen a cada 10 dias, totalizando 36 ejaculados. Os dados climáticos foram coletados por meio de globo termômetro. Os termogramas do escroto foram obtidos por meio de termografia digital de infravermelho e analisados por meio de software para as temperaturas da superfície escrotal, dos lados direito e esquerdo, colo do escroto, terços dorsal, médio, e ventral dos testículos e cauda do epidídimo. Efetuou-se colheitas de sêmen, por meio de eletroejaculação para analise das características quantitativas e qualitativas. Para os dados, utilizou-se análise de variância e posteriormente aplicou-se o teste de Tukey a 5%, e correlação linear de Pearson. Houve correlação positiva entre motilidade espermática e as temperaturas do escroto; entre concentração, e as temperaturas do escroto; entre os fatores climáticos e temperatura retal. Houve correlação negativa entre temperatura ambiente e concentração espermática (p<0,05). Não houve correlação entre os dados climáticos, e as temperaturas do escroto e entre temperatura retal e as temperaturas do escroto. Concluiu-se que as temperaturas da superfície do escroto e os fatores climáticos, temperatura e umidade do ar, influenciaram na qualidade do sêmen. A termografia é recomendada como exame complementar na avaliação reprodutiva de touros. |