Respostas fisiológicas da soja à adubação potássica sob dois regimes hídricos
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Oeste Paulista
Ciências Agrárias BR UNOESTE Mestrado em Agronomia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/549 |
Resumo: | A deficiência hídrica é um dos principais fatores limitantes da produção agrícola mundial, afetando diversos processos fisiológicos nas plantas. Com base neste contexto o trabalho o objetivo de avaliar a interferência da adubação potássica nas respostas fisiológicas de duas cultivares de soja desenvolvidas sob dois regimes hídricos. Foi testada a hipótese, de que a suplementação com K em plantas de soja cultivadas sob restrição hídrica poderia contribuir para minimizar os efeitos da falta de água sobre a fisiologia da planta. Para isso foram testadas as seguintes hipóteses: 1) a suplementação de K em plantas de soja cultivadas sob deficiência hídrica pode contribuir para minimizar os efeitos da falta de água sobre a fisiologia da planta; 2) a diferença no nível de tolerância à deficiência hídrica entre as cultivares avaliadas dependerá diretamente da aplicação de K. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em esquema fatorial 2x2x3, ou seja, duas cultivares de soja, deficiência hídrica com 100% e 40% da reposição diária de água em relação à capacidade de campo (CC), e três níveis de suplementação com K que foi realizada no plantio. Para testar as hipóteses consideradas anteriormente, foram avaliados os seguintes parâmetros: potencial de água foliar, índice de conteúdo de clorofila, extravasamento de membrana, potencial fotossintético e rendimento de biomassa. Com base nos resultados, é possível concluir que: Em condições de estresse hídrico, a adubação potássica não interferiu expressivamente nos parâmetros fisiológicos e de biomassa avaliados no trabalho. A suplementação com potássio promoveu uma melhor eficiência dos parâmetros fisiológicos em condição hídrica controle nas duas cultivares, onde as principais variáveis influenciadas pelo nutriente foram à condutância estomática (gs), taxa máxima de carboxilação da Rubisco (Vcmax) e assimilação máxima de CO2 (Amax). A suplementação com K melhorou a recuperação fotossintética das plantas após a reidratação, especialmente na cultivar Embrapa 48. Com relação aos parâmetros de biomassa, em condição hídrica controle, na cultivar BR-16, a adubação potássica aumentou a produção de massa seca total por planta e produção de grãos, já na cultivar Embrapa 48, só a massa se grãos foi influenciado pelo potássio. |