Atividade mutagênica e ativadora da resposta imune celular induzidas por Byrsonima crassa Niedenzu e Byrsonima intermedia A.Juss. (Malpighiaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Cardoso, Cássia Regina Primila [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86621
Resumo: Considerando a pesquisa de novas moléculas farmacologicamente ativas, orientada pelo uso tradicional das plantas com finalidade terapêutica, o presente trabalho avaliou os efeitos genotóxicos e de ativação do sistema imunológico em duas espécies de plantas do gênero Byrsonima: Byrsonima crassa e Byrsonima intermedia. Essas espécies são plantas de uso popular, pertencentes à flora do Cerrado Brasileiro, utilizadas pela população para disfunções gástricas e diarréias. Foram realizados ensaios para a caracterização da mutagenicidade dos extratos, através do Teste de Ames (TA), utilizando-se linhagens geneticamente modificadas de Salmonella typhimurium e de ativação da resposta imune celular, utilizando-se cultura de macrófagos de exsudato peritoneal (PEC) de camundongos Swiss, avaliando a liberação celular de Fator de Necrose Tumoral-alfa (TNF-α) e Óxido nítrico (NO), importantes moduladores da resposta inflamatória. Foi verificado que somente o extrato metanólico de B.crassa apresentou atividade mutagênica positiva na linhagem TA98, com e sem ativação metabólica. Analisando-se as frações aquosa e acetato de etila, verificou-se que o composto provavelmente responsável pela atividade mutagênica do extrato metanólico está presente na fração acetato. Testes realizados com os compostos isolados dessa fração (catequina, galato de metila, querecetina -3-O-β-Dgalactopiranosídeo, quercetina-3-O-α-arabinopiranosídeo e amentoflavona) revelaram ação mutagênica da amentoflavona e indícios de mutagenicidade da quercetina arabinopiranosídeo. Nos ensaios imunológicos, verificou-se que os extratos de B.crassa e B.intermedia promoveram estímulo da liberação de NO por macrófagos de camundongos em níveis reduzidos, assim como a fração aquosa do extrato metanólico de B.crassa. A fração acetato de etila do extrato...