Estudo de viabilidade de implantação de usina de moagem de entulho com recursos da iniciativa privada no município de Bauru

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Stevanato, Sergio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90802
Resumo: O aumento da deposição irregular dos resíduos de construção e demolição em áreas de interesse ambiental tem despertado o interesse dos pesquisadores. Pesquisas para a substituição de materiais, controle de qualidade da mão-de-obra, melhoria dos projetos e reutilização dos resíduos dentro da obra têm obtido grandes avanços. Porém, a grande parcela do total gerado de entulho nos municípios ainda é despejada por caçambeiros à beira de recursos hídricos. Visando a reutilização deste material, redução nos gastos com a recomposição destas áreas e redução de vetores e enchentes, algumas prefeituras de cidades brasileiras têm implantado usinas de moagem que reduzem a granulometria do entulho à equivalentes às dos agregados graúdos e miúdos utilizados na construção civil. Buscando ampliar este horizonte e incentivar a injeção de capital privado nesta atividade, este trabalho avaliou os custos de implantação e operação de uma usina de moagem de entulho através da união dos coletores no município de Bauru, estado de São Paulo, e comparou o custo do material moído produzido com o do material natural, obtendo-se valores de redução de custo de até 40,5% para os moídos. Os resultados obtidos neste trabalho, embora não possam ser tomados como a solução do problema do entulho em Bauru, foram positivos, permitindo-se obtenção de retorno do capital investido em dobro, no prazo de 6 anos. Fica evidente a necessidade de participação do governo municipal, inibindo através da fiscalização as deposições irregulares, adquirindo produtos, isentando impostos ou ofertando áreas licenciadas para instalação.