Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Vanette, Cintia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183224
|
Resumo: |
Introdução: a surdez súbita, também denominada perda auditiva neurossensorial súbita idiopática (PANSI), é definida como perda neurossensorial de no mínimo 30 dB, em pelo menos três frequências audiométricas contíguas, instalada em até 72 horas. A etiologia da doença não está claramente definida e não há consenso na literatura sobre o melhor tratamento. Objetivo: avaliar a efetividade da pentoxifilina no tratamento da surdez súbita. Métodos: foram realizadas revisão sistemática e metanálise proporcional de estudos que avaliaram o tratamento de surdez súbita, os quais foram encontrados nas seguintes bases de dados eletrônicos: Pubmed, Embase, Lilacs, Cochrane, Scopus, Web of Science. Os critérios de elegibilidade foram: estudos experimentais ou observacionais (com no mínimo 5 pacientes cada estudo) que tenham avaliado tratamentos para surdez súbita. Os desfechos foram recuperação total e parcial da audição e presença de efeitos adversos. Para análise dos dados, utilizou-se o progama Stats Direct, versão 3.0.121. Resultados: dos 160 artigos encontrados, 128 foram selecionados para leitura de título e resumo, dos quais 104 foram excluídos. Foram eleitos para leitura na íntegra 24 artigos, sendo que 9 foram incluídos na revisão, totalizando 787 pacientes. Os tratamentos usados foram pentoxifilina, corticoide sistêmico e intratimpânico, betaistina, metilcolabamina, Ginkgo biloba. Os pacientes foram divididos em grupos: grupo 1 usou pentoxifilina isolada ou associada a outras drogas e grupo 2 não usou pentoxifilina. Para o desfecho recuperação total da audição, o grupo 1 apresentou proporção de 37%, com intervalo de confiança (IC) variando de 25 a 51% e o grupo 2 apresentou proporção de 25%, com IC entre 18 e 34%. Para o desfecho recuperação parcial da audição, o grupo 1 apresentou proporção de 33%, com IC variando de 22 a 45% e o grupo 2 apresentou proporção de 23%, com IC entre 16 e 30%. Na interpretação da metanálise, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, uma vez que houve sobreposição dos IC. Conclusão: Não houve diferença na recuperação da audição, tanto total quanto parcial, nem na presença de efeitos adversos, entre o subgrupo que utilizou pentoxifilina no tratamento de surdez súbita e o subgrupo que não utilizou. |