Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Botaro, Tatiana Cian [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86565
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é, a partir de uma abordagem pancrônica, estudar o funcionamento sintático-semântico-pragmático das construções adversativas do português – porém, no entanto, entretanto, contudo, todavia e só que – durante os séculos XIX e XX. Analisamos o processo de evolução dessas construções, juntamente com o processo evolutivo dos itens adversativos que fazem parte delas, tendo como parâmetro a trajetória do item prototípico mas. Essa análise tem como propósito verificar se realmente há uma tendência típica de mudança, no domínio das adversativas, em que os itens seguem de um uso predominantemente textual para um uso predominantemente interativo. Não se trata, portanto, de investigar a constituição adversativa dos itens, mas de caracterizar essas construções adversativas, instáveis por natureza, à luz de sua evolução enquanto articuladoras do texto, isto é, queremos focalizar apenas um pequeno quadro desse processo maior de mudança envolvendo os juntores adversativos. Para isso, nos baseamos em pressupostos teóricos da gramaticalização, inter-relacionados a alguns aspectos teóricos relevantes sobre junção, como hierarquia sintática e relações semânticas. Seguindo Hopper e Traugott (1993) e Heine (2003), definimos Gramaticalizçaão como um processo de mudança linguística unidirecional e gradual que focaliza o surgimento de formas e construções gramaticais, o modo como elas são usadas e o modo como elas moldam a língua. Também nos baseamos em pontos teóricos da perspectiva textual-interativa que serviram de base para explicar o funcionamento mais interacional de algumas das construções analisadas, uma vez que, segundo Jubran (2006), a perspectiva textual-interativa tem como foco de investigação a construção textual, tida como produto da interação social, juntamente com os fatores enunciativos. Com isso, essa... |