Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Jaqueline Carolino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/250931
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Resumo: |
O mapeamento das áreas suscetíveis à inundação é uma ferramenta primordial para o gerenciamento de risco da população vulnerável a este tipo de desastre e também para mitigar os prejuízos resultantes do evento. Embora a Política Nacional de Proteção Civil (Instituída pela Lei Federal nº 12.608) torne obrigatório o mapeamento de áreas sob risco de desastres, a ausência de informações hidrológicas tem sido um obstáculo para a aplicação prática da lei em muitos municípios do Brasil. Portanto, faz-se necessário a aplicação de ferramentas alternativas de menor complexidade, e que consequentemente requerem menos dados de entrada, para atingir os objetivos fixados na lei federal. Nesse sentido, o presente trabalho aplicou técnicas para o mapeamento de áreas inundadas de diferentes complexidades ao Município de Campina do Monte Alegre, SP, e as comparou com dados de satélite, com o objetivo de avaliar a precisão relativa entre cada método e validar o uso de modelos simplificados quando há escassez de dados hidrológicos. Desse modo, manchas de inundação foram simuladas pelo modelo Hydrologic Engineering Center-River Analysis System (HEC-RAS) e Height Above the Nearest Drainage (HAND) e comparadas aos registro histórico captado pelo satélite Landsat 5. Por fim, foram aplicados métodos estatísticos para avaliar a sensibilidade e acurácia dos modelos executados. Na reconstituição do evento de cheia de 2004 que afetou o município, foram utilizadas as vazões máximas de 233, 600 e 833 m³.s-1 para os respectivos rios Itapetininga e Paranapanema, e no ponto de inundação. Estas entradas resultaram em áreas de inundação de 27.11 km², 37.75 km² e 14.70 km² para os modelos HEC-RAS, HAND e para o Landsat. No geral, os parâmetros F estatístico (F), Acurácia geral (AG), Taxa de alarme falso (TAF) e índice Kappa (K) demonstraram que o os modelos foram razoáveis, entretanto, demandam de ajustes. O presente estudo demonstrou que a simulação dos modelos foi uma abordagem satisfatória para mapear áreas suscetíveis a inundações. No entanto, é importante ressaltar a necessidade de continuar buscando aprimoramentos e dados básicos mais precisos, principalmente topografia e batimetria, para melhorar a confiabilidade e a acurácia dos resultados gerados pelos modelos, como a extensão, a intensidade e a duração dos eventos de inundação. |