Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Dacome, Eva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202733
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Resumo: |
Este estudo, vinculado à linha de Pesquisa 2 - “Processos Formativos, Ensino e Aprendizagem,” do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp, campus de Presidente Prudente, tem o objetivo de pesquisar como o PNAIC foi proposto para a Educação Infantil e o que foi experienciado pelos docentes/cursistas a quem ele se destinou, tendo como foco o ensino da leitura, da escrita sob a perspectiva daqueles que fazem a política educacional acontecer na prática nas escolas públicas. A relevância deste trabalho investigativo tem respaldo na amplitude e na atualidade desta política governamental, em que o PNAIC foi firmado em 2012, e apenas em 2016 passa a ter um material de formação com direcionamento para a Educação Infantil. Para viabilizar as propostas desta pesquisa, foi realizado um estudo de caso de natureza qualitativa, com pesquisas bibliográficas e documentais com a análise de conteúdo para a definição de categorias, dialogando com autores experientes da área da alfabetização, leitura e escrita, como: Ferreiro (2001), Soares (2018), Scarpa (2006), Girotto e Souza (2010), Vigotsky (1989, 2001, 2007, 2008), Arena (2008, 2011, 2012), Bajard (1994), Foucambert (1998), Smith (1989, 1999) e entre outros. Para responder ao nosso problema de pesquisa, ou seja, para identificar “quais as aproximações e os distanciamentos existentes entre o que foi proposto pelo PNAIC e a forma como foi recebido e vivenciado pelos docentes?”, foram organizados dois questionários com perguntas abertas e fechadas: um para ser respondido pelas professoras e outro pelas gestoras, todas elas profissionais vinculadas a escola pública de Educação Infantil de Presidente Prudente/SP. Os dados coletados permitiram inferir: a) existiram contradições importantes entre o que foi proposto e o que vivenciado no âmbito escolar; b) na visão das participantes da pesquisa, a alfabetização fica centrada no desenvolvimento de habilidades de codificar/decodificar a língua escrita, que é entendida como sendo um código resultante da transcrição do oral; c) a aprendizagem da leitura e da escrita nem sempre ocorre em práticas sociais que consideram as manifestações discursivas da linguagem. Os programas de formação de alfabetizadores para a Educação Infantil devem ser repensados e aprimorados, para que as lacunas sejam minimizadas e os investimentos e os esforços façam jus ao que foi proposto. |