Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Leite, Carla Gabriela da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204603
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Resumo: |
As constantes mudanças no cenário global, tanto do ponto de vista econômico quanto tecnológico, forçam uma busca constante pelo aperfeiçoamento de novos materiais e processos. Dentro desse escopo, destacam-se os aços inoxidáveis com estrutura duplex. Por possuírem uma microestrutura binária, composta por ferrita e austenita, em proporções iguais, esses aços apresentam excelente resistência à corrosão e resistência mecânica. A soldagem laser dos aços duplex faz com que ocorra um desbalanceamento entre as fases ferrita e austenita no metal de solda, ocasionando uma microestrutura predominantemente ferrítica, e assim, perdendo suas características de boa resistência à corrosão e resistência mecânica. O presente trabalho teve como objetivo analisar uma junta dissimilar soldada com laser Nd:YAG pulsado, na condição autógena, entre os aços inoxidáveis superduplex UNS S32750 e austenítico AISI 316L, condição presente em muitas situações da indústria química e petroquímica. As soldagens foram realizadas em juntas topo e sem abertura de raiz. A energia do pulso foi fixada em 10J, com potência de pico de 2kw e largura temporal de 5ms. A frequência variou de 1,8 Hz a 9 Hz. Dessa forma, as juntas soldadas foram obtidas com taxas de sobreposição de 50%, 60%, 70%, 80% e 90%. Utilizou-se argônio puro como gás de proteção, com vazão de 15l/min. A velocidade de soldagem foi fixada em 1,0 mm/s. Foram realizadas análises macrográficas e micrográficas da junta soldada através de microscopia ótica e microscopia eletrônica de varredura. Foram realizados ensaios mecânicos de tração e ensaios de corrosão. Os resultados mostraram que a soldagem dissimilar entre o aço inoxidável superduplex UNS S32750 e o aço inoxidável austenítico AISI 316L gera uma microestrutura duplex na zona fundida, com balanço de fase próximo ao do metal base duplex. A zona termicamente afetada apresentou dimensões muito reduzidas, característica da soldagem laser. As juntas obtidas com taxa de sobreposição de 50%, 60% e 70% romperam no metal de solda enquanto que as juntas com 80% e 90% romperam no metal base. Os ensaios de corrosão mostraram que as juntas soldadas apresentam uma resistência à corrosão superior ao aço AISI 316L porém inferior ao aço duplex UNS S32750. |