Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso - IHGMT: relações de poder, escrita, política, cientificidade e a invenção do mato-grossense moderno 1895 a 1934

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Leotti, Odemar [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103125
Resumo: Objetivando contribuir com a produção de uma análise sobre o passado, temos como proposta de trabalho estudar as políticas administrativas que emergiram, visando alçar Mato Grosso ao nível dos estados considerados mais modernos do sul do país, e por outro lado, o surgimento da necessidade de produção de um relato fundador, com o intuito da reorganização do passado de Mato Grosso. Aborda-se nesta tese, na primeira parte, entre 1895 e 1919, o processo de implantação de uma economia moderna paradoxalmente em convívio com a violência política, na disputa do mando político do Estado. E na segunda parte discute-se o período, entre 1919, ano de fundação do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHGMT) e 1934, data em que foi publicado um dossiê em homenagem ao centenário da Rebelião Cuiabana (Rusga). E ainda se reflete sobre como a fundação do IHGMT vai possibilitar a invenção da origem de Mato Grosso (1719-1919) e instituir a história dos seus heróis. Além disso, há um segundo momento de como a Rebelião Cuiabana de 1834 é retomada em seu centenário e revalidada a partir de valores posteriores ao seu tempo. Esses acontecimentos são requalificados se utilizando de formas de abordagens estranhas ao tempo do acontecido. Com isso o objetivo é entender como operam essas ações de requalificação ou mesmo supressão de valores do passado na redistribuição no contínuo da história, com fins de legitimação de uma política no presente e projeção para um futuro