Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Wellington dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194531
|
Resumo: |
A ciência, a tecnologia e a comunicação estão consubstanciadas nas configurações de utilização e funcionamento do espaço geográfico. O estudo das relações entre técnica e espaço, das repercussões espaciais da revolução tecnológica, evidenciam a Geografia do meio técnico-científico-informacional. Constituindo-se em uma nova forma de materialização dos avanços da sociedade capitalista, o ciberespaço corrobora-se em uma realidade que a Geografia, enquanto ciência que estuda a organização socioespacial, necessita incorporar em seu arsenal de conceitos. Frente a criação de novos horizontes de realidade no mundo contemporâneo, esta tese debruçou-se em compreender a percepção da realidade resultante da interface entre Geografia e Tecnologia. Para tal objetivo, evidenciou-se a técnica e tecnologia como partes indissociáveis do desenvolvimento histórico e as ações destas no espaço geográfico. As relações construídas entre redes sociais e democracia, como o net-ativismo e processos eleitorais, elucidam a pedra de toque na dialética real x virtual, entre as ruas e as redes. O reticular não substitui, tampouco elimina a forma material. Novos arranjos sociais, econômicos e culturais brotam dessa relação urbano-digital. A grande mudança de paradigma político no século XXI foi impulsionada pela tecnologia e seu exército de algoritmos imbuídos de produzir sentidos e remodelar ações políticas e governos. Tecnosfera e psicosfera se entrelaçam dialeticamente. No labirinto da internet, mais do que uma mudança tecnológica, temos uma nova forma de pensar a sociedade. |