Alfabetização e letramento no 5º Ano do Ensino Fundamental: problemas de aprendizagem e proposta de intervenção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Leite, Leandro Butier
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204172
Resumo: No Brasil, ao longo da história, o fracasso perante os processos de alfabetização e letramento evocam problemas relacionados a uma escola que parece não ser eficiente no ensino da língua materna, fato que implica uma troca recorrente de paradigmas teóricos para se estabelecer uma mudança no cenário educacional brasileiro, mesmo sem o consenso de especialistas no assunto. Tendo isso em vista, procuramos, nesta pesquisa, desenvolvida no âmbito do ProfLetras, responder a seguinte questão: como compreender melhor o processo de alfabetização buscando refletir sobre formas de interferir no trabalho pedagógico de modo mais consciente, responsável e incisivo, apoiados em referenciais teóricos, considerando como diferencial, o período que compreende a etapa final dos anos iniciais do Ensino Fundamental? Dessa forma, o estudo recorre à teoria da “Psicogênese da escrita”, exposta por Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1985), aos trabalhos mais recentes de Magda Soares (2004, 2016), e à perspectiva da teoria Fonológica (ADAMS, 2004 e MORAIS, 2012, 2019). A pesquisa teve como objetivo, mais especificamente, diagnosticar e analisar o processo de aprendizagem da escrita, por alunos que não foram alfabetizados, ou plenamente alfabetizados, e já cursam o 5º ano do Ensino Fundamental. Para tanto, foram elaboradas sondagens diagnósticas iniciais de modo a revelar a realidade de alunos de um contexto específico, oriundos de uma escola municipal da cidade de Porto Feliz (SP). Mediante os resultados analisados, foi apresentada uma proposta de intervenção (DAMIANI, 2012), embasada na pesquisa de Morais (2012, 2019) e Soares (2016, 2020), buscando entrelaçar a perspectiva psicogenética com a fonológica e observando pressupostos de uma vertente sociocognitivista. Desta forma, adotamos a abordagem metodológica quanti-qualitativa observando a proposta conceitual da pesquisa do tipo intervenção (DAMIANI, 2012) para delinear este trabalho. A partir deste estudo, foi possível observar a relevância de práticas dialógicas que possam promover reflexões sobre a parte fonológica da língua e como tais reflexões são importantes no processo de alfabetização. Por fim, este trabalho apresenta uma proposta interventiva para sala de aula observando os problemas linguísticos levantados durante a pesquisa, sem deixar de destacar o letramento ressaltando a perspectiva social interativa.