Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Portella, Roberto de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138035
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Resumo: |
A dormência de gemas é um mecanismo metabólico e fisiológico do ciclo de vida de plantas, regulado pelo ambiente e pelos hormônios vegetais. A partir disso, nesse estudo foram investigados dois momentos cruciais no ciclo da dormência de Curcuma zedoaria (Christm.) Roscoe. O primeiro momento se trata da ação dos reguladores vegetais ethephon (ETH) e cinetina (Kt) na superação da dormência de gemas e na alteração do perfil metabólico volátil nos primeiros dias após as gemas superarem a dormência. O segundo momento consiste da ação do défice hídrico na mudança dos padrões metabólicos da planta e na comparação dos ajustes metabólicos durante a perda da parte aérea ocasionada pelo défice hídrico. Diante da primeira etapa da investigação, altas concentrações de ETH (600 mg.L-1) atrasam a brotação das gemas de rizomas e as demais concentrações diminuem o crescimento de raízes. Ethephon aumenta a proporção relativa de sesquiterpenos oxigenados e diminui a proporção de hidrocarbonetos monoterpênicos. Cinetina manteve a brotação de gemas semelhante às condições normais de crescimento. Além disso, Kt promoveu aumento das proporções relativas de monoterpenos e queda de sesquiterpenos. Na segunda etapa da investigação, as plantas que sofreram défice hídrico apresentaram tolerância ao estresse até o 17o dia de experimento. Plantas totalmente irrigadas também entraram em dormência, apresentando perda total da parte aérea após 99 dias de experimento. Além disso, a variação na fluorescência da clorofila a dessas plantas foi semelhante às plantas que sofreram défice hídrico. Apesar do défice hídrico causar degradação do amido, após a entrada da dormência e a reidratação desses rizomas, o metabolismo nesse órgão de resistência retoma as funções originais na formação de reservas de amido. Logo, reguladores vegetais e o défice hídrico modificam os padrões metabólicos no ciclo da dormência. Além disso, os padrões metabólicos auxiliam na interpretação das respostas ambientais expressas nas plantas e abrem novas perspectivas nas áreas da comunicação vegetal, ecofisiologia e bioquímica vegetal. |