Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lima, Maiara Caldas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/242274
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Resumo: |
Clostridioides difficile é uma bactéria estritamente anaeróbica e formadora de esporos. Este patógeno está associado a quadros de diarreia (CDI) especialmente em seres humanos com histórico prévio da utilização de antimicrobianos. Sua presença em animais com problemas entéricos já foi descrita em equinos, cães, suínos e bovinos. Isolamentos em animais selvagens são descritos de forma escassa na literatura. Da mesma maneira estes podem atuar como reservatórios e/ou carreadores. O objetivo do presente trabalho foi determinar a ocorrência de C. difficile nas fezes de animais selvagens e comparar duas técnicas de detecção. Foram colhidas amostras de 100 animais de 34 espécies diferentes entre répteis e mamíferos. Estas foram submetidas à qPCR para a detecção da presença do agente (16S) e de suas toxinas (tcdA e tcdB), e ao isolamento bacteriano anaeróbico e multiplex para detecção do perfil toxigênico das colônias. Na qPCR observou-se 61% dos animais a presença do C. difficile, dessas uma foi positiva para tcdA, três para tcdB e 17 para ambas as toxinas. Foi possível o isolamento anaeróbico de 16% das amostras, sendo três isolados positivos para TcdA e TcdB. O C. difficile foi observado em diversas espécies de animais selvagens, assim como a presença de cepas toxigênicas. A técnica de qPCR apresentou maior positividade comparada ao isolamento bacteriano e a presença deste agente infeccioso nas fezes dos animais selvagens ressalta a importância destes como possíveis carreadores de infecção para animais de produção ou humanos. |