Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carneiro Neto, Mozart Mariano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191150
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Resumo: |
O poliestireno expandido (EPS), que entre vários materiais, também da origem a um gessintético, o geoexpandido, que é muito utilizado em obras geotécnicas, pois quando comparado a outros materiais, possui um menor peso específico o que diminui o peso próprio da estrutura, minimizando eventuais recalques. Além disso, a combinação de alta resistência e baixa compressibilidade o tornam uma boa escolha para obras geotécnicas. No entanto, o EPS é extremamente susceptível a solventes, hidrocarbonetos e raios ultravioletas. Nesse sentido, poucos trabalhos tem explorado os aspectos de degradação do material em aplicações geotécnicas. Assim, o presente trabalho avaliou a degradação do poliestireno expandido (EPS) por meio de ensaios laboratoriais. Para tanto, utilizaram-se amostras de EPS em cinco diferentes massas específicas, a saber: 10,0, 14,5, 18,0, 22,0 e 33,5 kg/m³. O processo de degradação das amostras foi avaliado por meio da exposição à intempérie por catorze, trinta e quarenta e cinco dias e exposição ao vapor de gasolina por sete, catorze e trinta dias. Para avaliação do processo degradativo foram realizados ensaios de absorção de água, compressão uniaxial e cisalhamento direto de interface (EPS/EPS). Os ensaios foram realizados após cada período de exposição e os resultados obtidos foram comparados aos valores de referência das amostras intactas. Os resultados mostram que os valores de absorção de água, para ambos os tipos de exposição, apresentam comportamento similar, de forma que a absorção é inversamente proporcional à massa específica. Em relação à resistência uniaxial, notou-se que a exposição às intempéries gerou resultados aleatórios, enquanto que para exposição ao vapor de gasolina, afetou de maneira significativa a resistência do EPS. Quanto aos ensaios de cisalhamento direto de interface, analisando a resistência de ruptura, observou-se que as amostras expostas às intempéries, os valores obtidos foram bastante aleatórios, gerando dificuldade de interpretação deste resultado. Já para as amostras expostas ao vapor de gasolina, observou-se uma tendência à perda de resistência ao longo do tempo. |