Organização comunitária em busca da qualidade de vida : dinâmicas e lutas (Franca/SP 1991-2002)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Mendes, Rita de Cássia Lopes de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98563
Resumo: O objetivo deste trabalho de pesquisa é discutir a importância da organização comunitária para a busca de melhor qualidade de vida, na cidade de Franca/SP. Para o estudo, foram escolhidos dois bairros: o Conjunto Habitacional Jardim Palma e o Parque Residencial Santa Maria, ambos construídos no final da década de oitenta e início da década de noventa. Período em que a cidade estava se expandindo, devido a grande concentração de pessoas na zona urbana, em decorrência do emprego nas indústrias calçadistas. Para abordar a qualidade de vida destes bairros, houve a necessidade de discutir, primeiramente, os significados do termo qualidade e qualidade de vida, fazendo uma relação com a concepção de desenvolvimento humano que norteiam parcialmente o cálculo dos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), apontados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), como instrumento de medição da qualidade de vida dos países. Utilizando algumas informações do IDH e do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), realizou-se um estudo sobre as condições sócio-econômicas do Brasil e da cidade de Franca/SP, já que estas condições influenciam na vida cotidiana das pessoas nos bairros. A organização dos moradores surge como um mecanismo de resistência às questões sociais e de representatividade na luta pela garantia dos direitos humanos. Todo esforço deste trabalho, contempla a hipótese de que os índices criados quantitativamente para medir a qualidade de vida, não são capazes de abarcar a complexidade da vida humana em relação a sua qualidade e que esta qualidade tem maior facilidade e possibilidade de ser melhorada se os moradores estiverem politicamente organizados.