O elogio da frugalidade em A nova Heloisa de Rousseau

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Gonçalves, Marcos Fernandes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93156
Resumo: O propósito de se elaborar uma crítica ao luxo e às falsas relações instituídas na sociedade é mais que uma simples tentativa de afastamento. É antes a aproximação de uma realidade melhor que pode existir a partir de uma opção frugal e equilibrada. Rousseau afirma, sobretudo em A nova Heloísa, a possibilidade de se viver em paz e harmonia no estado de sociedade através de costumes simples. A adoção de um padrão de vida constituído por relações sinceras e isento de falsas necessidades garante à comunidade de Clarens o título de refúgio em que a transparência das relações pode encontrar seu lugar. Desta forma, é possível se constatar, no desenvolvimento do presente estudo, a insistência de Jean-Jacques em associar a realização do homem à sua opção consciente em viver em concordância com uma concepção de frugalidade como postura ideal.