Ocorrência e caracterização molecular de Cryptosporidium spp. em bezerros leiteiros da região noroeste do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Oliveira, Fernando Paes de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94693
Resumo: Um total de 196 amostras fecais de bezerros leiteiros mestiços, de 7 a 30 dias de idade de ambos o sexos foram colhidas em 31 propriedades com o objetivo de determinar a ocorrência de Cryptosporidium na região Noroeste do Estado de São Paulo, assim como caracterizar molecularmente as espécies envolvidas nesta parasitose. Realizou-se a análise microscópica pela técnica de coloração negativa com verde malaquita em todas as amostras de fezes. Para identificação molecular de Cryptosporidium, utilizou-se a reação de nested PCR, utilizando primers específicos para amplificação de fragmentos do gene codificador da subunidade 18S do RNA ribossômico e do gene da glicoproteína GP 60, submetendo o produto da PCR a sequenciamento e análise filogenética. Por meio de exame de fezes, foi observada positividade de 2% (4/196), por meio de microscopia, e de 10,7% (21/196) pela nested PCR. Como resultado do sequenciamento, foram identificadas quatro espécies de Cryptosporidium: C. parvum (subtipo IIa15G2R1) C. ryanae, C. bovis e C. andersoni. Esta descoberta de C. parvum subtipo IIaA15G2R1 na região estudada ilustra a utilidade da subtipagem. Embora estes resultados iniciais baseados em subtipos com GP60 sejam úteis para compreender a dinâmica de transmissão das espécies de Cryptosporidium, o número de amostras analisadas é relativamente pequeno e muito mais ainda pode ser pesquisado. É interessante notar que as informações de tipagem molecular com o gene 18S rRNA e a subtipagem com o gene GP60, permitem que os epidemiologistas possam rastrear as fontes de surtos das diferentes espécies de Cryptosporidium.