Caracterização e biodegradação de lodo de estações de tratamento de água para descarte em aterro sanitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Guerra, Ricardo Consigliero [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94985
Resumo: A geração e disposição final de resíduos vem se tornando uma preocupação constante em vista dos efeitos negativos proporcionados ao meio ambiente quando estes são dispostos de maneira inadequada. A produção de água para abastecimento público, realizada pelas Estações de Tratamento de Água (ETAs) é responsável pela geração de resíduos, originados pela remoção das partículas em suspensão na água bruta, mediante processos de decantação e filtração. Geralmente, o destino do lodo acumulado nos decantadores é o curso d água mais próximo, sem que nenhum tratamento seja realizado. O objetivo deste trabalho foi verificar a viabilidade da disposição final, em aterro sanitário, dos sólidos resultantes dos processos de secagem do lodo de duas ETAs: ETA Capim Fino, município de Piracicaba, SP e ETA II, município de Rio Claro, SP Os ensaios para a classificação do lodo de ETA foram realizados de acordo com a norma NBR 10.004. Resíduos Sólidos - Classificação (ABNT, 2004a). Os ensaios de biodegradação foram realizados pelo método respirométrico de Bartha (CETESB, 1990), a fim de verificar a influencia da aplicação de diferentes proporções de mistura do lodo de ETA com o solo do aterro sanitário do município de Rio Claro. Os resultados indicam que os lodos estudados, são classificados como resíduos não inertes, necessitando de condições adequadas para sua disposição final, entretanto a aplicação de lodo ao solo do aterro sanitário, não interferiu de forma negativa no processo de biodegradação, indicando que sob esse aspecto, a co-disposição dos sólidos resultantes do processo de secagem dos lodos estudados, juntamente com o solo utilizado na cobertura das células do aterro sanitário do município de Rio Claro, é viável.