Avaliação da injeção de polietileno gel no subcutâneo de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Bernardes, Suely Romano [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88964
Resumo: Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de se avaliar o comportamento do polietileno gel como um material para ser usado para a reposição de volume ou aumento de tecidos moles e para se estudar as reações teciduais que se seguem à sua injeção no subcutâneo dorsal de ratos. Material e método: uma injeção de 01 cc de polietileno gel (Makron Biopolímeros Ltda. – Mogi das Cruzes - SP – Brasil) foi efetuada na região subcutânea dorsal de 24 ratos brancos, machos, pesando cerca de 200 gramas cada um, sob anestesia geral, tricotomia e assepsia. Os animais foram separados em oito grupos e foram sacrificados 7 (G1), 15 (G2), 30 (G3), 45 (G4), 60 (G5), 90 (G6), 180 (G7) e 365 (G8) dias após a injeção da substância a ser estudada. Os espécimes foram removidos e preparados para o exame histopatológico. Este foi realizado ao microscópio óptico e foi realizada também a análise morfométrica dos dados obtidos. Os resultados foram submetidos à análise estatística (Kruskal-Wallis). Resultados: a comparação entre os grupos revelou que o polietileno gel esteve presente através de todo o período experimental, provocando escassa reação tecidual, com poucas células inflamatórias, principalmente na periferia do material e no começo do experimento. Posteriormente, essa reação foi mais densa, avançando para o centro do material e também com poucas células inflamatórias. Nenhum sinal de infecção foi observado durante o período experimental. Conclusões: a manutenção do PG, com reação inflamatória muito discreta e sem sinais de rejeição ou infecção, leva-nos a considerar este material como sendo uma boa opção para reposição de volume e para aumento de tecidos moles.