Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Murakami, Marcela Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204670
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Resumo: |
Nos processos de separação sólido-líquido a existência de aglomerados com determinado tamanho e resistência é um fator crucial, uma vez que esses devem possuir dimensões mínimas para serem facilmente removidos da fase líquida e, também, serem resistentes face ao estresse sofrido durante o transporte através de canais, aberturas e passagens. Igualmente importante é a capacidade dos agregados recrescerem quando eventualmente quebrados, recuperando parcialmente suas características antes de serem removidos do sistema. O presente trabalho investigou a ação dos coagulantes de base natural tanino e moringa na formação, resistência à quebra e recrescimento de aglomerados em efluentes agropecuários mistos da suinocultura e da bovinocultura de leite previamente codigeridos em reatores UASB. Ensaios de bancada foram realizados em um reator estático para simular as etapas de mistura rápida, floculação, quebra e refloculação em condições controladas. Foram investigados cinco diferentes cenários de quebra das partículas, com aplicação de incremento de agitação variando de 80 a 600 rpm. Ensaios sem agente coagulante e com aplicação de cloreto férrico foram realizados como controle, para comparação dos resultados. O monitoramento online do índice de floculação (IF), medida adimensional que indica, indiretamente, o tamanho das partículas existentes no meio, foi realizado ao longo dos ensaios via equipamento de análise de dispersão fotométrica (PDA). Os resultados demonstraram que os coagulantes de base natural contribuíram para a formação de agregados de maior dimensão, quando comparados aos formados nos ensaios-controle. Tanto a adição de Moringa Oleífera Lam (dosagens 0,5 a 40,0 g/L) quanto a de Tanfloc SL® (dosagens 100 a 800 mg/L) geraram aglomerados mais resistentes, com Fator de Resistência superior a 90%. No tocante ao potencial de recrescimento dos aglomerados, os resultados obtidos com o agente químico foram maiores, indicando que os aglomerados formados com cloreto férrico possuem menor tamanho e resistência, mas capacidade de retomada de tamanho quando as condições do meio permitem. Os resultados apontam que existe um ponto ótimo de aplicação dos coagulantes aplicados e, a depender das condições impostas pelo sistema, a utilização da moringa e do tanino no pós-tratamento de reatores UASB é uma alternativa potencialmente viável, com preceitos de economia circular. |