Monensina sódica ou anticorpos policlonais contra bactérias precursoras de distúrbios nutricionais em bovinos induzidos à acidose ruminal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Pacheco, Rodrigo Dias Lauritano [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104054
Resumo: O presente ensaio de pesquisa objetivou avaliar o preparado de anticorpos policlonais contra as bactérias ruminais precursoras de distúrbios nutricionais (Streptococccus bovis, Lactobacillus ssp. e Fusobacterium necrophorum) na forma sólida, como aditivo alimentar preventivo à acidose ruminal em bovinos e substituto à monensina. Nove vacas canuladas no rúmen com 677±98 kg de peso vivo médio foram agrupadas em baias individuais através de delineamento inteiramente casualizado com dois períodos de 20 dias. Separaram-se os animais em três tratamentos: controle (CTL), preparado de anticorpos policlonais (PAP) e monensina sódica (MON). Nos primeiros cinco dias de cada período, os animais receberam apenas cana e úreia como alimento. Em seguida, foi fornecida a dieta desafio com aproximadamente 74% de concentrado por 15 dias, com o intuito de causar acidose ruminal. Houve um tempo de 15 dias entre cada período para a readaptação dos animais à dieta de volumoso. As variáveis experimentais foram: ingestão de matéria seca (em kg, IMKG; % do peso vivo, IMPV; e metabólico, IMPM, respectivamente), flutuação da ingestão de matéria seca (FIMS) dos dias subseqüentes ao desafio com a dieta de concentrado e os parâmetros de fermentação ruminal (pH do líquido ruminal, lactato ruminal, concentração de ácidos graxos de cadeia curta, nitrogênio amoniacal e lactato ruminal). Não houve efeito de tratamento (P > 0.05) tanto para a ingestão de matéria seca quanto para a flutuação da ingestão de matéria seca. Os animais tratados com monensina apresentaram pH mais alto (P < 0.0001) que os demais tratamentos (MON = 6.06 vs. PAP = 5.89 e CTL = 5.91), independente de tempo. A concentração ruminal de lactato permaneceu baixa (0.23 mM), mesmo após o desafio com concentrado. A concentração de N-amoniacal do CTL foi menor (P = 0.0039), comparado à MON e PAP...