Estudo sobre os estados emocionais inerentes às práticas corporais na escola: reflexões para Educação Física do século XXI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gazzetta, Rodolfo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154514
Resumo: A Educação Física, bem como todas as práticas corporais na escola, volta seu olhar, em sua maioria, para as correntes tradicionais da esportivização e do desenvolvimento motor. Porém, é nítido que as discussões em torno destas práticas podem ser ricas no sentido do desenvolvimento humano e suas relações. Sabemos que a coletividade, a imprevisibilidade a competição e cooperação são elementos que estimulam estados emocionais diversos, fazendo com que possamos para trabalhar o aprendizado emocional, de maneira eficaz. Este trabalho culmina com o que pensamos sobre a EF, uma disciplina multidisciplinar, que tem o dever de oferecer ambientes pedagógicos favoráveis para que nossos alunos experimentem e vivenciem estados emocionais e seus conflitos, oportunizando o desenvolvimento destas habilidades sociais de maneira realmente eficiente. O presente trabalho buscou entender como os alunos reagem socialmente e emocionalmente nos diferentes momentos de sua rotina escolar e como os estados emocionais são acionados nas aulas de EF durante a prática de jogos, ginástica, dança e jogos digitais. Não obstante, entender como eles conseguem identificar reações emocionais em seus pares. A opção metodológica foi a pesquisa-ação e foi realizada em estreita relação entre teoria e prática, onde participantes e pesquisadores, representantes da situação ou do problema, estão envolvidos de maneira cooperativa e/ou participativa. A pesquisa foi realizada com 120 alunos de 13 e 14 anos, do oitavo ano do ensino fundamental II em 2017, em Campinas e foram utilizados os instrumentos de observações participantes, bem como a aplicação de um questionário elaborado pelo autor, no começo e ao final do período da pesquisa. Outro instrumento de pesquisa utilizado foi a Roda de Estados de Ânimo (REA), que tornou possível a identificação dos estados emocionais acionados durante as diferentes modalidades praticadas no período da pesquisa. Todos os dados coletados foram analisados de maneira quantitativa e qualitativa, para tentar comprovar e explicar diferenças significativas nas respostas sociais e emocionais dos alunos aos diferentes estímulos no decorrer da pesquisa, considerando questões de gênero e o período em que estudam. Estas analises sugerem que as atividades praticadas durante a pesquisa acionaram estados emocionais variados, e que as práticas corporais, bem como as digitais podem contribuir para o desenvolvimento do aprendizado emocional.