Avaliação de diferentes técnicas de osteossíntese umeral em galinhas (Gallus gallus domesticus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Assis, Dimitri Bassalo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214311
Resumo: Objetivou-se verificar a real exequibilidade da haste intramedular bloqueada de titânio e a formação de calo ósseo em fraturas transversas induzidas na diáfise umeral de galinhas (Gallus gallus domesticus), por meio de avaliação clínica e radiográfica, comparativamente ao uso do pino intramedular isoladamente, até a completa consolidação da fratura. Dois grupos (seis animais cada) de animais foram submetidos a dois métodos de osteossíntese de úmero. Foram realizadas osteotomias nas diáfises umerais direitas dos animais e no grupo 1 (G1), os fragmentos ósseos submetidos à osteotomia foram estabilizados com haste intramedular bloqueada de titânio, de 4 mm de diâmetro, bloqueadas com parafusos ortopédicos de titânio de 1,5 mm de diâmetro, e no grupo 2 (G2) os fragmentos submetidos à osteotomia foram estabilizados apenas com pino intramedular de aço inoxidável cirúrgico, de 4 mm de diâmetro, nos dois grupos o comprimento do implante foi condizente com o osso do animal (metáfise a metáfise). Avaliações clínicas e ortopédicas foram realizadas diariamente pelo mesmo observador e não houve diferença dos parâmetros clínicos observados entre os grupos. As avaliações radiográficas foram efetuadas previamente ao procedimento cirúrgico para diagnosticar qualquer alteração anatômica/estrutural que descredenciasse a ave para o estudo, imediatamente após o procedimento cirúrgico (após retorno dos parâmetros fisiológicos aceitáveis), e subsequente, a cada sete dias até completa evidência radiográfica de formação de calo ósseo. O tempo de consolidação óssea clínica nos dois grupos avaliados foi semelhante (entre 28 e 35 dias pós-operatório). A avaliação tomográfica foi realizada após a eutanásia dos animais, sendo as imagens adquiridas reconstruídas em 3D para melhor visibilização do alinhamento ósseo e do calo ósseo resultante. Radiograficamente e tomograficamente, no G1 a formação de calo foi menos intensa comparativamente ao G2, além disso o grupo G1 apresentou menor perda de alinhamento da coluna óssea.