Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Souza, Tiago Favaro de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87734
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Resumo: |
Muitos inseticidas atuam inibindo a ação de neurotransmissores específicos, causando a super atividade dos neurônios, como por exemplo, aqueles ligados ao aprendizado e a memória e, como conseqüência, podem alterar estruturas cerebrais. Atualmente, o inseticida fipronil é muito utilizado como defensivo agrícola, principalmente em culturas como cana-de-açúcar, soja e citrus, sendo que sua pulverização, que visa o controle de insetos-praga, vem causando sérios danos aos insetos não-alvo, como os polinizadores. Embora alguns estudos tenham sido realizados para os efeitos das doses subletais de inseticidas em abelhas A. mellifera, não existe nenhum trabalho documentado sobre esses efeitos para as abelhas africanizadas, híbrido predominante no país. Assim, esse projeto teve como objetivo estabelecer as doses subletais para o inseticida fipronil, administrado oralmente e por contato; os efeitos no comportamento de forrageamento das abelhas; e as possíveis alterações na morfologia do cérebro das abelhas (A. mellifera). Para isso, previamente foi calculado a DL50 oral e por contato, para que posteriormente estabelecesse os valores das doses subletais. Para as abelhas tratadas foram avaliados teste da atividade locomotora durante o forrageamento e de sensibilidade ao alimento, através da metodologia de Resposta e Extensão da Probóscide (REP), que é uma reprodução no que ocorre na interação abelha-planta. Por fim, foram realizados cortes histológicos no cérebro das abelhas tratadas a fim de detectar as possíveis alterações morfológicas destas estruturas e utilizar a técnica de imunohistoquímica para marcar e mapear as regiões cerebrais de atuação do inseticida. Os resultados mostraram-se promissores para as avaliações sobre o efeito de baixas doses do inseticida fipronil para as abelhas africanizadas, embora mais estudos deverão ser realizados e os testes melhores adaptados. |